Agile is still Dead :: Portugal – Brasil, Cafe com Rey

It was last Saturday that I got an invitation to be the speaker on a very friendly and informal meetup named, Cafe com Rey. It’s a small community of Brazilian Agilists scattered between Rio de Janeiro and Joao Pessoa.

My biggest take away from this moment is: if you are open and willing to help amazing things happen.

And why is that? It was on the previous Saturday before the meetup that I got a LinkedIn message from Rey asking me if Agile was really dead. When I got the message I had three options:

  • Ignore
  • Reply without being open to continue the interaction
  • Reply with openness to continue the interaction

If you know me by now, you know that I went for the third option, and so that’s how I got to meet Rey (an amazing person) and the rest of the group, and I also had the change to refresh my Agile is Dead presentation.

After 3 years of delivering my first “Agile is Dead” presentation, I updated the title of the talk to “Agile is still Dead” and I revisited some slides.

And so this is it. Even today I’m still amazed how replying back to a LinkedIn message, open to interact, with genuine interest, led me to make another talk, meet new people and have a good time on a Saturday. A lesson for life. 🙂

Here is the talk Agile is still Dead in case you are interested in peeking the slides.

See you soon!

Agile is Dead :: Wrap-up

Ao fim de 4 apresentações do Agile is Dead (no Pixels Camp, no Aginext, no Agile Connect e no Viana Tech Meetups)… acho que vou dar um “descanço” à minha apresentação que maior sucesso e aceitação teve (se bem que ainda devo esta apresentação à comunidade da Netponto… por isso vamos ver se não haverá uma última apresentação).

A verdade é que este tema está cada vez mais atual que nunca.

Senão vejamos:

  • Vemos novas empresas a quererem começar o seu caminho ágil;
  • Vemos empresas que já faziam há bastante tempo a sua travessia  a voltarem a trás e a questionarem/repensarem o ágil;
  • Vemos consultores a auto proclamarem-se “transformational, organisational, enterprise, technical, lean, agile coaches” sem terem experiência relevante na área;
  • Continuamos com os mesmos trainers a amealharem milhares de euros por cada “curso” de 2 dias;
  • Vemos N vertentes de ágil a surgirem: quer sejam pelo desafio de escalar (exemplos: SAFe, LeSS) quer seja pelo desafio de fazer as coisas de forma diferente (exemplos: Agnostic Agile, Modern Agile);
  • Vemos implementações de Scrum, no mínimo, questionáveis em várias empresas;
  • Não vemos melhorias óbvias, evolução na comunidade (comunidade esta que apregoa a melhoria contínua);
  • Vemos poucas comunidades ativas de aficionados e praticantes ágeis (uma boa exceção a este cenário é a Agile Connect);
  • Vemos empresas a questionar o ágil quer seja porque têm/tiveram as pessoas erradas a liderar/dinamizar o movimento quer seja porque não tem paciência para esperar pelos resultados;
  • Vemos empresas a não obterem os resultados de delivery desejados e a “culpabilizarem” o ágil.

E o que devemos fazer perante isto?

As (poucas) respostas que tenho para dar são:

  • Voltar para/continuar a fazer waterfall não é solução;
  • As empresas têm que ser muito mais exigentes com quem contratam para os papéis de scrum master/agile coach/consultor;
  • Definam critérios de sucesso claros entorno da adoção do ágil;
  • Meçam os resultados obtidos (quantitativos e qualitativos);
  • Evitem febres, modas e caminhos “rápidos” ou “fáceis”.

E pronto… ao fim de 4 meses sem escrever no meu blog tinha de voltar com um post deste estilo. O meu objetivo não é, nem nunca foi, denegrir o ágil… mas sim aumentar o sentido de urgência para que façamos alguma coisa em relação ao seu status quo.

Até para a semana.

Agile is Dead :: Pixels Camp 2018

No mês passado fiz uma apresentação, no Pixels Camp, em Lisboa, entitulada “Agile is Dead“.

pixels camp 2017

É uma talk, polémica, bastante em linha com o “Unlearn your CSM“.

Tanto o Unlearn your CSM como o Agile is Dead explora o estado atual da Agile não só em Portugal mas no resto do mundo… fazendo uma crítica à forma como o Agile evoluiu e como tem sido adotado pelas empresas.

Acredito que hoje estamos muito longe dos principios e valores do Agile e isso é algo que me preocupa e me deixa triste / apreensivo em relação ao futuro das empresas e do desenvolvimento de software.

Como (not so much) fun fact… reparei que à medida que me fui focando nos “problemas” da agilidade dei por mim a ter cada vez menos vontade de fazer apresentações sobre Agile.

Neste momento estou bastante convicto que este foi o último ano que fiz apresentações sobre Agile… por isso quem me viu a fazer uma apresentação espero que tenha gostado… e quem não me viu a apresentar… sempre pode ver alguns dos meus videos aqui.

Não tenho dúvidas que recebi muito desta comunidade e acho que também contribuí bastante… paro numa altura de dever cumprido.

Creio que está na altura de dar espaço para outras pessoas se afirmarem neste espaço e que façam o Agile voltar às suas origens: “We are uncovering better ways of developing software by doing it and helping others do it“.

Deixo por fim uma recomendação às comunidades ágeis em Portugal: Sejam menos elitistas e sejam mais inclusivos. Juntos somos fortes… sozinhos somos fracos… ou como disse Aristóteles: “The whole is greater than the sum of its parts.”

 

P.S: Continuo a ser um grande fã da agilidade… e não tenho dúvidas que este é o caminho a seguir.