Mais um ano… e mais um Agile Portugal que passou.
Este ano foi a 8 edição (o evento começou em 2010) e voltou pela segunda vez à cidade de Lisboa. A primeira vez que este evento foi organizada em Lisboa foi em 2013 e foi exatamente nesse ano que fui speaker pela primeira vez. Estava longe de imaginar que iria ser speaker também nas 4 edições seguintes.
Apesar de gostar imenso da cidade de Lisboa (vivi na capital cerca de 8 anos) o evento Agile Portugal fica sempre a saber a pouco quando é organizado à beira Tejo. Arrisco-me a dizer que nas duas vezes que o evento foi em Lisboa tivemos cerca de metade da assistência comparando com os eventos organizados no Porto (em Leiria também não tivemos muitas pessoas mas tendo em conta a cidade e o que representou para a Catarina Reis valeu bem a pena ser organizado lá!)… por isso não é de admirar que das primeiras coisas anunciadas no evento deste ano foi que o Agile Portugal voltaria à cidade invicta em 2018.
Em relação ao evento propriamente dito… para além de ter poucas pessoas a assistir… as talks acabaram por não trazer nada de muito novo para a comunidade.
Eu na minha talk “Unlearn your CSM” faço uma análise (fria mas honesta) de como o Scrum está neste momento e o que acho que estamos a fazer de errado (como comunidade) para o Agile e o Scrum não ter bastante mais sucesso do que o observado.
A minha talk foi bastante diferente do normal… onde acabei por expor várias opiniões sentidas por vários membros da comunidade mas que nunca tiveram oportunidade de verbalizar.
Podem ver a minha apresentação aqui.
Creio que enquanto comunidade devíamos entrar num período de reflexão (Inspect) antes de tomarmos qualquer acção (Adapt) pois tenho a opinião que a situação do Agile e do Scrum em Portugal não está tão “cor-de-rosa” como as pessoas pensam / dizem… e claramente temos de ajustar o rumo antes que o Agile e o Scrum ganhem uma reputação negativa e seja tudo posto em causa.
Até para a semana.