Projects in Controlled Environments (PRINCE) é a metodologia que o Office of Government Commerce (OGC) recomenda para a gestão de projectos.
Chama-se PRINCE2 devido ao facto da sua versão mais actual ser a segunda (2).
Foi criado em 1989 (2 anos depois do PMBoK), e a sua última versão (a segunda) data de 1996.
Apesar do PRINCE2 ser reconhecido mundialmente, sou da opinião que no mercado Europeu o PMBoK tem bastante mais peso do que o seu rival.
Tal como já expliquei num post anterior, o PRINCE2 é utilizado maioritariamente no Reino Unido. Sendo o PMBoK mais aceite nos restantes países da União Europeia.
O PRINCE2 assenta numa framework. E tal como o PMBoK, é orientado ao processo, identificando 45 sub-processos agrupados em 8 processos principais:
– Arranque do projecto;
– Planeamento do projecto;
– Iniciação do projecto;
– Dirigir (Directing) o projecto;
– Controle de etapas (stages);
– Gestão da entrega de produtos;
– Gestão de etapas;
A direcção do projecto é um processo transversal a todo o projecto, isto quer dizer que acompanha todo tempo de vida do projecto.
O planeamento do projecto está presente na iniciação do projecto e no controle e gestão de etapas.
O PRINCE2 é bastante diferente do PMBoK, pois se o objectivo do PMBoK é fornecer uma linha de orientação ao gestor de projecto, já o objectivo do PRINCE2 é guiar o gestor de projecto durante cada projecto. Isto quer dizer que o PRINCE2 é bastante mais do que simples best pratices, aproximando-se bastante a um “manual de instruções”.
Não existe ninguém capaz de apresentar factos que comprovem que o PMBoK é melhor ou pior que o PRINCE2. São duas metodologias para o mesmo fim, a gestão de projectos. Cabe a cada organização optar pela metodologia que mais lhe convém, pois a realidade de cada empresa é única.
Desta forma dou por encerrado o overview geral do PRINCE2.
Em breve irei falar das certificações existentes para estas duas metodologias.
Até para a semana.